Meliponicultura é destaque na Agrishow, trazendo conhecimento e experiências sobre as abelhas sem ferrão
As abelhas sem ferrão são de extrema importância para a produção de alimentos e estão sendo apresentadas na área da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) na Agrishow, em Ribeirão Preto. Os visitantes podem aprender sobre esses insetos em uma exposição de espécies nativas, como a jataí e mandaçaia, e sobre a criação de abelhas africanizadas.
Além de visitar os meliponários, os visitantes podem provar o mel produzido por essas abelhas. São mais de 60 espécies de abelhas sem ferrão em São Paulo, onde a meliponicultura tem crescido entre produtores rurais e urbanos como uma forma de geração de emprego e renda, promovendo a conservação das espécies e o uso sustentável da biodiversidade.
Para informar os visitantes sobre o mundo das abelhas e a produção segura de mel, extensionistas da CATI, apicultores e meliponicultores estão disponíveis no estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP.
As abelhas desempenham um papel crucial como polinizadores, sendo essenciais para o cultivo de frutas, café e outros alimentos no Brasil. No entanto, esses polinizadores estão ameaçados globalmente, e os cientistas buscam entender o declínio e o impacto dessa situação no ecossistema e na economia, principalmente em países como o Brasil, onde a agricultura é fundamental.
O Instituto Biológico, por meio do Laboratório Especializado em Sanidade Apícola (LASA) em Pindamonhangaba, tem contribuído significativamente para o avanço do conhecimento nessa área. Realizando estudos em parceria com diversas instituições científicas, o LASA diagnostica vírus, fungos, bactérias e parasitas que afetam as abelhas Apis mellifera africanizadas.