O Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil, está enfrentando um cenário desafiador na atual safra devido às chuvas que atrasaram a colheita do cereal. No entanto, o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, assegura que o abastecimento interno de arroz não está comprometido, apesar das dificuldades. Ele destaca que as áreas já colhidas apresentaram bons resultados, apesar do atraso.

Apesar dos desafios logísticos na região central do estado, Velho ressalta que a conexão com os grandes centros via BR 101 está normal, garantindo o escoamento da produção para outras regiões do país. Houve um aumento de 8% na área plantada, tanto no Rio Grande do Sul quanto em outras regiões, e não há motivos para alarme quanto ao abastecimento interno de arroz.

Antes do temporal, a estimativa era de colher 7,5 milhões de toneladas de arroz no estado este ano, enquanto o consumo anual no Brasil é de aproximadamente 10 milhões de toneladas. A prioridade atual é auxiliar os produtores afetados pelas inundações e avaliar os prejuízos na área ainda não colhida.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou a possibilidade de importar arroz e feijão se necessário para compensar os danos nas safras.