Defensivos naturais para proteger o cultivo de tomate: uma alternativa eficaz contra pragas e doenças
De acordo com pesquisadores da Embrapa, os defensivos biológicos são eficazes no combate às pragas, uma vez que são os inimigos naturais de diversas espécies que se alimentam das plantações e causam danos aos agricultores. Entre os defensivos que se destacam, encontram-se algumas variedades de bactérias menos comuns, como é o caso de algumas cepas. Você sabia que certas bactérias podem proteger as plantações de forma segura e ecologicamente consciente? A bactéria Bacillus thuringiensis (Bt), estudada por pesquisadores e testada no campo, é um exemplo desses defensivos. Apesar do nome complicado, sua função é simples e apresenta resultados excelentes.
Essa bactéria produz proteínas que são tóxicas para insetos, como lagartas e besouros, porém inofensivas para humanos e para o meio ambiente. Elas são amplamente utilizadas na elaboração de produtos para o controle de pragas nas plantações de tomate. O uso desse tipo de defensivo reduz os custos de produção, mas é fundamental contar com suporte técnico para evitar a contaminação do solo e outros riscos associados aos microrganismos vivos.
Outra forma natural de proteger as plantações de tomate é o uso de enxofre, um fungicida natural eficaz contra doenças fúngicas comuns nessa cultura, como oídio e míldio. Para os agricultores que preferem métodos mais simples, recomenda-se o uso de extrato de pimenta, extrato de alho e óleo de neem. O extrato de pimenta possui propriedades inseticidas e repelentes, afastando insetos e pragas que atacam os tomateiros. Enquanto o extrato de alho contém compostos com propriedades antifúngicas e antibacterianas, que podem prevenir doenças nessas plantas. Já o óleo de neem pode ser empregado no controle de diversas pragas.
Vale ressaltar que, apesar de serem mais seguros para o meio ambiente e para a saúde humana do que os produtos químicos sintéticos, é crucial utilizar esses defensivos com cuidado e seguindo as instruções corretamente.