Desaceleração no crescimento da receita líquida, com aumento de 2,8%, para R$ 89,15 bilhões, devido à queda nos preços das carnes
A JBS fechou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 1,65 bilhão, representando uma recuperação significativa em comparação com o prejuízo de R$ 1,45 bilhão do mesmo período de 2023. Esse desempenho foi impulsionado pela melhora em quase todas as operações da empresa, superando os desafios anteriores, como a suspensão temporária das vendas de carne bovina do Brasil para a China e as margens apertadas nos Estados Unidos.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve um aumento expressivo de 197,3%, atingindo R$ 6,4 bilhões. O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, enfatizou que a diversificação da empresa em proteínas e geografias tem gerado valor e que a demanda firme por aves e suínos, juntamente com a queda nos custos dos insumos usados na ração desses animais, tem compensado as adversidades no segmento de bovinos nos Estados Unidos.
A receita líquida da JBS aumentou 2,8%, atingindo R$ 89,15 bilhões, mas refletiu a queda nos preços das carnes. Outro destaque foi o crescimento expressivo no Ebitda ajustado da unidade Seara, de aves e suínos, que demonstrou melhorias significativas em produtividade e redução de custos de produção.
Embora o mercado de carne bovina nos Estados Unidos permaneça desafiador, a JBS mantém um cenário positivo para o restante do ano, esperando alcançar uma alavancagem de 2,5 vezes até o final do ano, como prevê o CEO. A empresa segue otimista em relação aos resultados futuros, apesar dos desafios enfrentados, e afirma que as recentes enchentes no Rio Grande do Sul não afetarão as operações da JBS.