Integração segura: formulando modelos para a integração entre operações de forma eficaz e confiável
A Universidade Estadual do Mississippi, nos Estados Unidos, está conduzindo um estudo para identificar os padrões de voos aeroagrícolas nos EUA e desenvolver modelos para uma integração segura com operações de drones. O Laboratório de Pesquisa de Voo Raspet da instituição está responsável por esse trabalho.
A aviação agrícola nos Estados Unidos possui uma longa história. Os avanços tecnológicos na agricultura e na aviação desde o primeiro voo registrado em 3 de agosto de 1921, para combater lagartas em uma plantação em Troy, Ohio, são consideráveis.
Segundo Tom Brooks, diretor do laboratório, o uso de drones está em constante crescimento, e a prioridade é garantir a segurança no campo. A pesquisa está analisando os dados disponíveis da aviação agrícola para compreender os padrões de voo e comportamentos dos pilotos, a fim de desenvolver modelos preditivos para facilitar a integração segura dos drones no espaço aéreo nacional.
De acordo com a Associação Nacional de Aviação Agrícola (NAAA), os operadores agrícolas nos EUA tratam anualmente cerca de 51 milhões de hectares de lavouras voando baixo e rápido. Durante suas operações, os pilotos consideram diversos fatores, mas avistar um drone em voo sobre a plantação pode ser desafiador.
Além disso, o estudo realizado pela MSU visa melhorar o treinamento dos operadores de drones, analisando diversos dados operacionais e buscando tendências regionais. A universidade, reconhecida como centro de pesquisa em segurança para operações com drones pela FAA, está contribuindo para o avanço dessas tecnologias e para o entendimento mútuo entre os setores envolvidos.