O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai alterou as regras relativas ao registro de aplicações de agroquímicos. Agora, não só as empresas de pulverização, mas também os produtores agrícolas são obrigados a fornecer essa informação.

A nova regulamentação determina que os prestadores de serviço que aplicam pesticidas em culturas extensivas, culturas florestais e hortícolas devem registrar as aplicações antes ou até sete dias após. Já quem faz suas próprias aplicações aéreas tem até 3 dias para registrar.

Com o objetivo de garantir a rastreabilidade e demonstrar a qualidade dos produtos uruguaios nos mercados internacionais, o diretor de Serviços Agrícolas uruguaio destacou a importância desses registros. Ele citou o exemplo do controle do herbicida paraquat no cultivo de colza como forma de mostrar que o país usa essas substâncias de forma responsável.

Apesar de inicialmente ter sido recebida com resistência por alguns sindicatos, a medida foi explicada como uma forma de garantir a liberdade responsável dos aplicadores. O sistema online de registros foi elogiado pela sua facilidade de uso.

Segundo o diretor, os registros de aplicações de agroquímicos visam atender às exigências de segurança alimentar e sustentabilidade dos sistemas de produção requeridas pelos mercados e pela sociedade. Esses registros podem levar a uma certificação com o selo MGAP, proporcionando um diferencial importante para os produtos uruguaios.