Os preços das frutas sofrem variações em Minas Gerais

Prejuízos causados nas safras de abacaxi e limão se destacam

Os preços das frutas sofrem variações em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), juntamente com suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, realizaram um acompanhamento dos preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, localizado em Contagem, para avaliar o abastecimento alimentar em Minas Gerais, sobretudo diante das preocupações geradas pela pandemia do novo Coronavírus. A análise dos preços praticados nesse mercado auxilia na identificação precisa da oferta, demanda e possíveis impactos no abastecimento. A comparação foi feita com os preços médios na unidade do Ceasa-MG Grande BH durante a última quinzena (18/03/2024 a 29/03/2024).

Durante o monitoramento, foram analisados os preços das 10 frutas mais comercializadas no CeasaMinas em termos de volume de vendas, incluindo abacaxi, banana, coco verde, laranja, limão, maçã, manga, mamão, melancia e uva.

No que se refere aos preços, o abacaxi pérola graúdo teve dois aumentos durante o período, resultando em uma elevação de 7,1% e 6,7%, respectivamente, levando o valor de R$ 70,00 para R$ 80,00 a dúzia. Na média, houve um acréscimo de 10,7% em uma semana, indo de R$ 70,00 para R$ 77,50 a dúzia. O valor médio da banana permaneceu constante ao longo do período analisado, mantendo-se em R$ 8,00 por quilo.

O preço do coco verde aumentou em 6,7% durante o período, passando de R$ 4,50 por unidade para R$ 4,80 por unidade. A média semanal do aumento foi a mesma, indo de R$ 4,50 para R$ 4,80 por unidade. Já o preço da laranja pêra especial não teve alterações, sendo vendido a R$ 4,00 por quilo ao longo do período.

O limão thaiti apresentou duas quedas, uma de 10,0% e outra de 18,2%, resultando em uma mudança de preço de R$ 2,50 para R$ 3,25 por quilo. A média semanal de aumento foi de 20%, passando de R$ 2,50 para R$ 3,00 por quilo. O preço da maçã gala começou em R$ 7,77 por quilo, subiu para R$ 8,05 por quilo e voltou para R$ 7,77 por quilo. A variação média semanal foi uma queda de -1,2%, passando de R$ 7,86 para R$ 7,77 por quilo.

Para o mamão formosa, houve um aumento de 7,2% na primeira semana, indo de R$ 3,88 para R$ 4,16 por quilo. Na segunda semana, o preço permaneceu estável em R$ 3,88 por quilo. A média semanal de queda foi de 2,3%, indo de R$ 3,97 para R$ 3,88 por quilo.

A manga tommy teve uma queda de 9,2% no período, passando de R$ 6,11 para R$ 5,55 por quilo. A média semanal de queda foi de 3,3%, indo de R$ 5,74 para R$ 5,55 por quilo. O preço da melancia graúda permaneceu estável ao longo do período, sendo vendido a R$ 2,70 por quilo.

Por fim, o preço da uva itália teve variações de R$ 13,75 para R$ 14,37 por quilo, depois caindo para R$ 12,50 por quilo e retornando para R$ 13,75 por quilo. A variação média semanal foi um aumento de 7,3%, passando de R$ 14,16 para R$ 13,13 por quilo.

Três frutas apresentaram aumento nos preços de venda: abacaxi pérola graúdo, coco verde e limão thaiti. As razões dessas variações variam conforme cada fruta. Por exemplo, a produção de abacaxi está concentrada em certas regiões, onde chuvas intensas podem ter afetado a colheita e transporte, impactando os preços. O aumento na demanda por coco verde, devido ao clima quente e sazonalidade, pode ter contribuído para a elevação dos preços. Já a seca prolongada em algumas regiões de Minas Gerais no ano anterior pode ter afetado a produção de limão thaiti, impactando temporariamente a oferta e os preços.