Possíveis impactos do atraso na colheita do arroz

Impacto das chuvas nas safras de Goiás e Maranhão

Possíveis impactos do atraso na colheita do arroz

Em 2024, a colheita de arroz no Brasil apresenta um cenário favorável, com boas perspectivas de produtividade e qualidade, mas com cenários regionais divergentes. Isso exige dos produtores adaptabilidade às condições climáticas específicas de cada área.

No Rio Grande do Sul, destaca-se um avanço notável na colheita, abrangendo praticamente todas as regiões. As lavouras, em sua maioria em estágios reprodutivos, demonstram um desenvolvimento satisfatório.

Em Santa Catarina, a situação varia entre as regiões. Enquanto no Norte catarinense a colheita está próxima do fim, no Sul há atraso no plantio e necessidade de replantio, com as lavouras sul-catarinenses em fase de florescimento.

No Maranhão, as áreas de arroz sequeiro mostram lavouras em boas condições devido à regularidade das chuvas.

Em Goiás, a colheita está mais lenta devido às chuvas nas áreas de tabuleiro, enquanto as áreas irrigadas sob pivôs centrais estão no início da fase reprodutiva.

No Tocantins, a colheita avança com a maioria das lavouras em maturação. Por fim, no Mato Grosso, a colheita é marcada pela boa qualidade e pelo número satisfatório de grãos inteiros.

Segundo dados da Conab, até o dia 10 de março, 11,4% das lavouras de arroz foram colhidas, com outras 28,8% em maturação e 8,8% em desenvolvimento vegetativo. Mesmo com o avanço da safra, 25,4% das lavouras estão em floração, período que requer atenção às condições climáticas. A safra 2023/24 está ocorrendo em um ritmo mais lento do que a anterior, com uma diferença de -3,4% em relação ao mesmo período do ano passado.