Exportações de café entre países produtores chegam a 2,35 milhões de sacas

Volume físico de exportações de café do Brasil atingiu 39,24 milhões de sacas de 60kg no ano-cafeeiro 2023

Exportações de café entre países produtores chegam a 2,35 milhões de sacas

Durante o período de 12 meses, de janeiro a dezembro de 2023, os países produtores de café importaram um total de 2,35 milhões de sacas de 60kg dos Cafés do Brasil, que incluem as variedades Coffea arabica (café arábica) e Coffea canephora (café robusta café conilon). Em comparação com o ano anterior, houve um aumento significativo de 15,8% nesses números.

Ao analisar os principais países compradores, destaca-se os seis maiores produtores de café que adquiriram os Cafés do Brasil em 2023. A Colômbia liderou o ranking com 1,09 milhão de sacas de 60kg (46,4% do total), seguida pelo México com 545,36 mil sacas (23,2%) e pela Indonésia com 189,71 mil sacas (8,1%).

Em seguida, a República Dominicana, o Vietnã e o Equador ocuparam a quarta, quinta e sexta posição, respectivamente, completando o volume total adquirido. Outros importadores de outros países também contribuíram para atingir as 2,35 milhões de sacas de 60kg vendidas pelo Brasil.

Os dados são provenientes do Relatório mensal de exportações de dezembro de 2023 do CECAFÉ, com base em um estudo conduzido pelo Observatório do Café, no âmbito do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café.

Apesar de um aumento no volume exportado, as exportações totais dos Cafés do Brasil no ano-cafeeiro de 2023 ficaram praticamente estáveis em relação ao período anterior. A receita cambial registrou uma redução de 13% em comparação com 2022.

No entanto, as exportações dos Cafés do Brasil em dezembro de 2023 apresentaram aumentos significativos, tanto no volume exportado quanto na arrecadação cambial, em relação ao mesmo mês de 2022.

No acumulado dos seis primeiros meses do ano-safra de 2023-2024 (julho a dezembro de 2023), as exportações dos Cafés do Brasil cresceram 18,5% em relação ao mesmo período de 2022. Apesar do aumento no volume, a receita cambial teve um pequeno recuo de 2,2% nesses seis meses.