Desafios da atividade apícola em diversas regiões do Rio Grande do Sul

Em Caxias do Sul, o trabalho das abelhas é favorecido pela ausência de chuvas

Desafios da atividade apícola em diversas regiões do Rio Grande do Sul

Conforme o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (25/04) pela Emater/RS-Ascar, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), os apicultores estão enfrentando uma série de desafios em diversas regiões do Rio Grande do Sul.

Em Bagé, os apiários próximos a plantações de eucalipto ou áreas florestais e campestres em floração estão em plena atividade de coleta de néctar e pólen. Em Caxias do Sul, a falta de chuvas tem favorecido as abelhas, mas a escassez de floradas resultou na redução da entrada de néctar nas colmeias.

Já em Erechim, apesar das variações climáticas, a atividade apícola foi razoável, mas com oferta limitada de néctar e pólen. Em Ijuí, a colheita do mel está quase terminando, com poucas colmeias disponíveis para coleta antes do inverno, e o teor de umidade ainda está alto nos caixilhos.

Em Lajeado, muitos produtores têm mel armazenado devido à baixa demanda, enquanto outros estão prevendo um possível aumento nos preços pela escassez de colheita. Em Passo Fundo, a expectativa de baixa produção de mel continua.

Na região de Pelotas, a colheita segue, mas em Canguçu a comercialização está parada e os preços são baixos. Em Cerrito, a colheita está quase finalizada, com baixa produtividade por colmeia. Em Jaguarão e Pinheiro Machado, a colheita está em andamento.

Em Porto Alegre, as condições dos apiários foram prejudicadas por chuvas e ventos, reduzindo as floradas e limitando a recuperação das colmeias. Em Santa Rosa, a baixa produtividade desta safra devido ao clima provocou escassez de mel e preços baixos. E em Soledade, o tempo chuvoso afetou a coleta de pólen e néctar, resultando em atrasos na produção de mel pelos enxames.