Colheita de café avança com o clima seco dos últimos dias
A colheita de café do ciclo 2023/24 no Brasil avançou graças ao clima seco, o que resultou na colheita de 95% dos 66,5 milhões de sacas estimadas pela Conab. A qualidade da safra impacta diretamente na rentabilidade dos produtores e na preferência dos consumidores, sendo a umidade dos grãos um fator essencial.
Para manter a qualidade, os cafeicultores utilizam equipamentos para monitorar a umidade dos grãos ao longo da cadeia produtiva, como faz o produtor Rafael Stefani. Ele, que está prestes a lançar sua marca de cafés especiais, ressalta a importância de armazenar e secar o café corretamente para evitar problemas como fungos e perda de valor.
Os cuidados com a secagem são fundamentais para garantir a qualidade e uniformidade dos grãos. Manter o controle da umidade, que deve ficar entre 10% e 12%, é essencial para obter um café de alta qualidade e sabor consistente. Utilizar medidores de umidade específicos, como o modelo 999CP da Motomco, é uma prática recomendada para os produtores rurais, segundo o engenheiro agrônomo Roney Smolareck da Loc Solution.
Após a secagem, é indicado que a umidade do grão permaneça entre 10% e 12%, de acordo com as normas do Ministério da Agricultura e do Inmetro. É importante manter o equilíbrio entre a umidade e a secagem, considerando que as condições climáticas podem influenciar nessas etapas da produção de café.