A ascensão feminina na liderança do café

Produtora afirma: "Estamos no caminho certo, nós, mulheres"

A ascensão feminina na liderança do café

A participação das mulheres na indústria do café no Brasil vem crescendo, com 13,2% dos estabelecimentos liderados por mulheres, segundo dados do IBGE. Mariana Heitor, gestora da fazenda Reserva Heitor em Patos de Minas, ressalta a importância das mulheres na cafeicultura, contribuindo para a sustentabilidade e produtividade do setor.

Michele, uma das produtoras, aponta que o principal desafio enfrentado é o preconceito. No entanto, ela destaca que as mulheres possuem um olhar refinado e organizado, o que é fundamental para o controle de qualidade do café. Além disso, acredita que as mulheres têm o poder de influenciar positivamente suas famílias e comunidades.

O projeto "Elas no Café" tem desempenhado um papel importante ao capacitar 116 mulheres em 9 anos. Michele Silva, gestora da fazenda Três Mulheres Cafés, é um exemplo de sucesso nesse contexto, superando preconceitos e valorizando a contribuição das mulheres na produção de café de alta qualidade.

Com mais de 40 mil estabelecimentos conduzidos por mulheres no Brasil, iniciativas como o programa Teens visam incentivar a participação das próximas gerações. Michele acredita que as mulheres estão moldando o futuro da cafeicultura e deixando um legado significativo. A influência feminina está se tornando cada vez mais essencial na história do café brasileiro.

A produtora conclui afirmando sua confiança no papel das mulheres na indústria do café. Ela destaca a importância de deixar não apenas uma herança, mas um legado duradouro para as futuras gerações, como suas filhas, que desde cedo estão envolvidas no setor. Seu objetivo é deixar uma marca positiva na vida das pessoas e de sua família, contribuindo assim para o desenvolvimento contínuo da cafeicultura.