Sube Titulo: Cidasc determina suspensão temporária de produção de moluscos bivalves em áreas de Santa Catarina
Após minuciosa análise, a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) informou que irá manter e ampliar temporariamente as interdições de cultivos de ostras e mexilhões em diversas regiões do estado. As áreas afetadas incluem Zimbros e Canto Grande em Bombinhas, Fazenda da Armação em Governador Celso Ramos, Praia do Forte, Sambaqui, Caieira da Barra do Sul e Taperinha em Florianópolis, Ponta de Baixo em São José, e Barra do Aririu, Enseada do Brito, Maciambu e Ponta do Papagaio em Palhoça, de acordo com informações da Secretaria de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina.
De acordo com laudos emitidos na quinta-feira (28/3), a suspensão inclui a retirada, consumo e comercialização de moluscos bivalves, como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, devido à presença de níveis acima do permitido da Ficotoxina Ácido Okadaico. Algumas regiões, como Zimbros, Canto Grande, Praia do Forte e Sambaqui, já estavam sob interdição temporária desde 22 de março de 2024.
A ingestão desta toxina pode causar sintomas como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia em humanos, por isso é importante que restaurantes e consumidores verifiquem se os moluscos bivalves adquiridos possuem Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo a origem e segurança dos produtos.
As entidades responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa, extensão e diagnóstico foram informadas para tomarem as medidas necessárias em suas áreas de atuação.
A Cidasc realizará novas coletas para monitorar as áreas de produção de moluscos bivalves e, com base nos resultados, será decidida a liberação ou manutenção da interdição nas áreas afetadas.
Caso sintomas surjam após o consumo destes produtos, os consumidores devem buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima e notificar a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária municipal.
Santa Catarina, sendo o maior produtor nacional de moluscos, realiza um monitoramento constante das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves é essencial para garantir a segurança tanto dos produtores quanto dos consumidores.